Aphrodite Kaligaris.

Corajosa e batalhadora, não desiste facilmente do que quer e não tem medo de enfrentar desafios e obstáculos para realizar seus sonhos e alcançar seus objetivos. Orgulhosa, não gosta de admitir que errou e sempre procura inventar alguma desculpa para encobrir seu erro. Dá muita importância para a família e para seus amigos, e faz questão de deixar isso bem claro. Não gosta de ficar presa, gosta de ser livre para fazer o que quiser, sem ninguém para reclamar ou censurar. Não tem medo de expor sua opinião, e não leva desaforo para casa: não é do tipo barraqueira, mas não agüenta nada calada; bate de frente e dá o troco.

Aphrodite vem de uma tradicional família bruxa. Seu pai, Morpheus Kaligaris, é dono de uma conhecida e renomada rede de lojas de vassouras na Grécia. Sua mãe, Layla, é auror, e nas horas vagas ajuda o marido no comércio. É a filha mais velha da família, seu irmão mais novo chama-se Eros e tem 11 anos, idade de estudar. Irá para Hogwarts, assim como a irmã.

Quando pequena, pertenceu à Corvinal, a casa dos corvos. Sua matéria preferida sempre fora Poções, e era também a que mais se destacara durante os estudos. Quando terminou de cursar o 7ºano em Hogwarts, voltou para a Grécia, onde ficou ajudando seu pai e cuidando de seu irmão por uns tempos. Especializou-se em Poções e Defesa Contra as Artes das Trevas na Escola de Magia de Atenas, onde conheceu alguém que, mais tarde, tornou-se seu noivo: Adônis Heródoto. Mas o que ela não sabia, era que o homem era um Bruxo das Trevas interessado apenas no dinheiro da família, que planejava matar todos os Kaligaris e se apossar da casa e dos negócios de Morpheus. Porém, com o tempo e convivência, Adônis acabou apaixonando-se por Aphrodite, que também o amava. Até que chega o dia do casamento, onde o noivo e seus cúmplices deveriam colocar seu plano maligno em prática e aniquilar toda a família, bem no meio da cerimônia.

Aphrodite não podia estar mais feliz, a casa estava pronta para a festa e logo os convidados começaram a chegar. A cada minuto que se passava, Adônis ficava ainda mais tenso, desconfortável e incomodado, o horário da “chacina” se aproximava e ele ainda não havia decidido o que faria. Seguiria o plano inicial, juntando-se a seus colegas das trevas e matando a mulher que amava juntamente com a família, traindo a confiança daqueles que o aceitaram, ou arriscaria a própria vida para salvar a amada e os outros? Depois de alguns minutos de reflexão, ele tomou sua decisão. Rapidamente, escreveu uma carta explicando tudo e deixou no quarto da moça.

Uma hora depois, deu-se início a festa. Não demorou muito e a invasão aconteceu: bruxos das trevas aparatavam por todos os lados, para o desespero dos convidados que, mais do que rapidamente, desaparatavam. Em questão de segundos, não restava mais ninguém ali além dos Kaligaris e dos bruxos das trevas, que imediatamente começaram a agir: cada um atacou um membro da família, menos Adônis, que recusava-se a trair a confiança da noiva. No mesmo instante, bruxos das trevas questionaram suas ações, entendendo na hora a situação, e um clarão verde atingiu em cheio o peito do homem, que foi ao chão em câmera lenta sob o olhar horrorizado de Aphrodite. Com a peça-chave para o decorrer do plano morta, não havia como continuarem com a ação, então logo desaparataram, levando Morpheus junto.

Toda a família fica arrasada com o seqüestro do homem, Aphrodite sem acreditar na traição que sofreu, mesmo depois de ler a carta com as explicações de Adônis. Não sabia ao certo se acreditava ou não nos argumentos do falecido, era muita coisa para absorver ao mesmo tempo. Duas lentas, monótonas e tristes semanas se passam. Ela precisa retomar sua vida, colocar em prática tudo o que ficou apenas em sua mente, precisava realizar seus sonhos e seguir em frente.

Então, vai lecionar Poções em Hogwarts, com um forte objetivo em mente: encontrar seu pai e fazer tudo voltar à normalidade. Era isso que a motivava.