MARSHALL - Anthony Hussain

Registro

{ Dados Básicos }

{Nome Completo: Anthony Hussain Marshall.
{Idade: 25 anos .
{Família: Richard Marshall (pai), Jasmine Marshall (mãe), Benjamin Hussain Marshall (irmão gemeo) Dolores Neumann (babá e segunda mãe) Judith Hussain e Niel Hussain (avós maternos), Maggie Marshall e Vincent Marshall (avós paternos).
{Sangue: Puro
{Onde Nasceu: Londres - Inglaterra.

{ Preferências }

{Cor: Preto.
{Cheiros Atrativos: Amadeirado.
{Matéria:História da Magia, Poções.
{Esportes: --
{Hobby: Tocar algum instrumento.

{ Como Você É }

{Gosta: Ler.
{Desgosta: Qualquer um que insista em tirar sua paciência.
{Amigos: Peter (amigo de infância)
{Inimigos: Provavelmente tem de sobra, mas ainda não se manifestaram com bastante vontade.
{Patrono: Lobo cinzento.
{Vê testrálios? Não.
{Habilidades & Objetos Mágicos: --
{Varinha: 25 cm, Revestimento De Quaresmeira, Cerne fibra de coração de dragão, Tipo de madeira: Cedro.
{Personalidade:Extremamente educado, mas rude, não se importa com nada que não lhe traga algum beneficio. Observador isso o ajuda encontrar coisas nas pessoas que possam ser usadas contra ou a favor delas, não gosta de animais, e coisas muito 'vivas. Não se apega a sentimentos banais que só fazem as pessoas se tornarem fracas, é um pouco arrogante e acha isso uma coisa boa. Ele aprecia uma boa farra, não se importa com nada quando está em meio à festas. É alcoólatra embora afirme categoricamente que bebe apenas 'socialmente. Não tem paciência com pessoas que discutem sua opinião e menos ainda com crianças/adolescentes.

{ Teste 1 - Ação }

--

{ Teste 2 - História }

“O corpo inerte estava largado ao lado de Anthony que o observava atentamente em uma infantil esperança que ele fizesse ao menos um mero movimento indicando que estava de volta à vida. A palidez natural do garoto agora era multiplicada ao dobro em razão de sua morte, o corpo gelado era analisado por Benj em silêncio, de fato o garoto não entendia a real situação das coisas e ainda esperava o irmão se levantar para que ambos tornassem às brigas diárias.

Anthony e Josef eram irmãos gêmeos, mas diferente do que todos pensam não se davam muito bem, ou melhor, não se davam nada bem. Josef era uma hora mais velho e isso fazia com que o garoto pudesse se opor a qualquer coisa que Thony dissesse ou fizesse alegando que ele era o mais velho, por tanto ele mandava era por essas e outras que os gêmeos viviam em guerra constante tendo que serem vigiados de perto pela velha babá. O sol da tarde invadia os corredores do casarão iluminando tudo o que pudesse alcançar exceto onde os garotos estavam. Anthony agora sentando no primeiro degrau da escada central encarava as costas do cadáver do irmão sem expressar nada além de curiosidade mesclada com um pouco de ansiedade.
Nenhuns dos outros habitantes da casa incluindo os empregados notaram a falta dos irmãos, se quer deram conta do silencio que inundava a mansão o que, diga-se de passagem, nunca acontecia. Os minutos se arrastavam naquela tarde de sexta feira, o calor proporcionado pela estação era quase incomodo, Dolores andava pela casa se abanando com um leque francês cheio de frescuras que herdara da mãe. A senhora já de idade avançada exibia seus longos cabelos branco platinados enrolados em um coque com perfeição deixando as poucas pontas presas com uma presilha em formato de rosa, dando um ar de sofisticação à velha babá.

Os sapatos com salto de madeira faziam ecoar pelos corredores enquanto a mulher caminhava apressada à procura de seus dois pequenos trabalhos. Ela andava de um lado para o outro sem sucesso, chamava pelo nome dos meninos, mas nenhum deles respondia o que naquele momento começava a ser considerado por ela um detalhe bastante suspeito. A velha apressou o passo à procura dos dois e depois de uma revista no primeiro andar da casa lembrou que ainda existia mais um andar, Dolores quase correu em direção à escada mais próxima que desse acesso ao segundo andar. O que para sua surpresa a levou exatamente ao encontro dos que ela tanto procurava.

A cena que se seguiu fora quase que em câmera lenta. Assim que virou o corredor e viu a escada, a mulher parou, Anthony estava sentando no primeiro degrau e encarava tranquilamente o irmão caído com o rosto voltado para o chão. Dolores chamou pelo nome do menino, mas quem respondeu fora Anthony, o garoto ergueu os olhos para a mulher sem dizer nada, apenas a olhou antes de voltar sua atenção ao irmão novamente.

Por alguns minutos a perplexidade tomara conta da mulher que não pode dar um passo a frente tamanho era seu espanto, mas logo se recuperou voltando a si e correu para o corpo estirado do garoto. O desespero da velha era alardeado pelos gritos de socorro da mesma. Em questão de minutos o corredor que dava acesso a escada estava cheio de pessoas correndo de um lado para o outro. Jasmine mãe dos gêmeos chorava desesperada enquanto era amparada pelo marido que não conseguia encarar o corpo sem vida do filho.

Os dias se passavam lentamente depois do ocorrido, a casa fora tomada por um silêncio sepulcral que era quebrado apenas com os gemidos de Jasmine que por vezes se escondia em algum canto da casa para chorar, no mesmo ano Richard pai de Benjamin decidiu que era hora de deixarem as lembranças para trás, era hora de esquecer a perda do filho e tentar amenizar o trauma da família. Jasmine só fazia chorar, Dolores - embora uma reles babá era considerada como membro da família já que os servia a anos – perambulava pela casa feito uma alma atormentada... E... Anthony. O garoto não dissera uma palavra desde a morte do irmão, mesmo quando indagado sobre como Josef morrera o que recebiam de resposta era nada mais do que o silêncio...”

As noites do jovem Anthony se arrastavam inúteis e sem sentido real e por vezes era invadia apenas pelas amargas lembranças da infância a qual esta foi o pivô para todo seu descontrole emocional, toda sua genialidade fora extinta com o passar do tempo. Desde que se entendia por gente Anthony tinha alguns problemas interiores que o impedia de ser uma pessoa inteiramente normal. Sua estrutura familiar era como qualquer outra tradicional família bruxa. Um pai que mais trabalhava do que ficava em casa – talvez para não ter de olhar muito para o filho cuja aparência era idêntica ao outro que morrera, uma mãe super protetora que tentava compensar a falta de um dos filhos enchendo o outro que restara com super proteção e uma babá velha, quase no fim da vida que cuidava pelo seu bem estar desde que nascera. O garoto cresceu em meio a uma vida perfeita’, vida essa que mais tarde ele pode notar o quão fora da realidade realmente era.

Assim que seu irmão morrera a família se mudou para a Alemanha em uma tentativa fracassada de afastar-se dos problemas que acarretaram com o falecimento do garoto. Anthony adquiriu um sério problema, o garoto não mais falava e isso apenas mudou quando um garoto com a mesma idade que morava na casa ao lado da sua tornou-se seu amigo. Peter era um garoto um tanto notável, animado o suficiente para se aproximar de Anthony e fazê-lo voltar aos hábitos normais, incluindo o de falar afinal de contas o silencio do garoto já perdurara por muito mais tempo do que o necessário.

Tendo Peter como seu único amigo Thony tinha mais tempo para seus livros do que perder-se em coisa inúteis. Em um período os dois ganharam um novo amigo, Hans. Mas esse não ficou junto deles por muito tempo por conta de suas próprias amizades. Os dois garotos vivam juntos, não era uma amizade absurdamente animada como de costume, mas a fidelidade de ambos fazia com que a proximidade deles durasse o suficiente.

Nos anos que se seguiram aos escolares não foram nada gloriosos. A vida dos rapazes cujo talento era inteiramente desperdiçando em coisas de uma mediocridade ridícula, não passava de sobrevivência. Os sete anos que passaram na Sonserina em Hogwarts não ajudaram em nada no quesito subir na vida. Peter conseguia seus miseráveis sicles e alguns galeões uma vez ou outra, fazendo alguns serviços por fora, o qual fazia questão de manter em segredo. Anthony por sua vez não fazia nada. Apesar de usar o dinheiro da família o jovem dividia um minúsculo cômodo com Peter em uma pensão barata em um lugar qualquer no subúrbio Alemão.

Porém seu talento não era tão extinto como pensado, o jovem ainda possuía um gosto explicito pelos livros, em especifico os tão detestados Livros de História da Magia. Enquanto Peter fazia sabe-se lá o que pelas vielas alemãs, Anthony limitava-se apenas a ficar em seu quartinho com o nariz enterrado em meio a paginas amareladas poupando a si mesmo da convivência com pessoas indesejadas e não dignas de sua presença. Seu apreço pela história fazia com que estivesse sempre disposto a um bom debate com qualquer pessoa que ousasse cometer alguma gafe em relação ao passado bruxo e em um desses debates com desconhecidos acabou exaltando-se e perdendo por completo seu pouco controle. Detestava ser contrariado sobre um assunto que sabia de trás para frente e com isso acabou por desferir um soco no desconhecido se preparando para um segundo golpe ao qual fora interrompido.

O homem que o impedira fora o vice diretor da famosa Hogwarts que aparentemente como ele mesmo dissera havia algo em Anthony que ainda poderia ser salvo, seu cérebro. O homem afirmou isso categoricamente. De inicio o jovem desconfiou acabando por recusar... Os dias se passaram e ainda permanecia preso dentro do quarto sendo importunado uma vez ou outra por Peter que insistia para que o amigo aceitasse o tal emprego, mesmo que isso significasse passar horas cercado pela raça mais insuportável existente no mundo. Crianças. Mas de que adiantava se não tinha nada a perder? Depois de algum tempo optou por aceitar a proposta do homem deixando claro sua falta de paciência e escrúpulos.

Admin Mensagens : 172 Data de inscrição : 21/07/2011

Ficha aprovada e movida.
Bem vindo ao jogo Sr. Anthony, sua história rendeu 600 pontos especiais.