Mason Holland.

Assunto: Mason Holland. Qui 03 Nov 2011, 20:48

Registro

{ Dados Básicos }

{Nome Completo: Mason McNist Holland.
{Idade: 36 anos.
{Família: Pais verdadeiros (Azkaban): Lupita Garcia Herrera, Felix Herrera. Pais de criação: Heath Holland (morto), Hillary McNist Holland.
{Sangue: Puro.
{Onde Nasceu: Cancun, Mexico.

{ Preferências }

{Cor: Preto, azul escuro e verde.
{Cheiros Atrativos: Cheiro de álcool, de praia e uva.
{Matéria: Feitiços e astronomia.
{Esportes: Distribuição de Avada Kedavra. Já ouviram falar?
{Hobby: Acredite, você não vai querer saber.

{ Como Você É }

{Gosta: Qualquer coisa alcoólica tá ótimo.
{Desgosta: Pessoas bondosas demais são realmente irritantes.
{Amigos: Hum... Hardy Kennegan, claro.
{Inimigos: Têm alguns pelo mundo... principalmente aurores.
{Patrono: Onça Parda.
{Vê testrálios? Sim.
{Habilidades & Objetos Mágicos: -.
{Varinha: Sabugueiro, corda de coração de dragão, rígida, 29 cm.
{Personalidade: Extremamente mimado, Mason foi acostumado a sempre ter tudo o que quer. Quando não consegue algo que almeja, fica extremamente irritado e desconta em quem estiver por perto. Se irrita facilmente, e, quando está com raiva, não mede as palavras nem seus atos; faz sempre o que der na telha sem se preocupar com consequências. É decidido, quando realmente quer alguma coisa, não desiste até conseguir, e é capaz de fazer qualquer coisa até chegar onde quer.

{ Teste 2 - História }

A noite era fria. O vento fazia os cabelos de Lupita esvoaçarem em seus ombros. Podia sentir seus lábios rachando enquanto seu grito cortava a escuridão e silêncio da noite, ecoando toda sua dor. A dor era lancinante, uma dor que nunca imaginou que pudesse sentir. Seu marido, Felix, que corria na frente, disparando feitiços para todos os lados, queria apenas fugir, sobreviver à mais uma de tantas perseguições que passaram. Lupita, porém, havia jurado para si mesma que não deixaria seu filho para trás. Teria aquela criança, mesmo que aquilo lhe custasse a vida. Nunca imaginara que seu marido seria encontrado no momento em que sentia as primeiras dores do parto, nem cogitara. Àquela altura do campeonato, correr era impossível, suas pernas estavam amortecidas e tudo o que sentia eram as contrações, que se intensificavam cada vez mais, anunciando que seu filho estava para chegar. Sabia que não agüentaria aquilo tudo por muito mais tempo, e tomou uma decisão. Teria que agir naquele momento, enquanto os aurores não estavam tão perto. Entrou na primeira casa que viu, implorando por ajuda. No mesmo instante, uma senhora de aparência bondosa lhe socorreu, e em poucos minutos ouviu os gritos de seu filho. Sorriu e respirou fundo, preparando-se para tomá-lo nos braços... e então, clarões vermelhos cortaram a noite, cortas enroscaram-se em seu corpo, e tudo o que via era escuridão.

~ ANOS DEPOIS ~

Mason não aguentava mais aquela vida medíocre que levava. É claro que sabia que era adotado, claro que sabia que seus pais o encontraram num orfanato no México, ainda bebê, enquanto desfrutavam de sua viagem de lua de mel. Então, por que era obrigado a aguentar aquele bando de pirralhos mimados da escola jogando esse fato em sua cara o tempo todo? E porque diabos sempre ouvia bronca do seu pai a cada vez que era chamado na escola? Ele precisava se defender daqueles tontos, oras. E, só para completar o inferno, tinha todas aquelas coisas esquisitas que sempre aconteciam com ele. Isso tudo era o que ele chamava de vida. O desastre só não era completo, porque havia sua mãe que sempre lhe dizia palavras doces que o faziam sentir melhor, quando estava cabisbaixo. Não era novidade para ninguém que o garoto sempre preferira a mãe ao pai.

Mason estava parado encarando a porta de casa, havia acabado de chegar da escola e trazia uma nova advertência para os pais, por mau comportamento. Sabia que levaria xingo, e era por isso que hesitava. Respirou fundo e entrou de uma vez, surpreendendo-se ao ver que estavam com visitas. A família Holland raramente recebia visitas. Sentou-se ao lado da mãe, que estava com uma cara preocupada. O homem dizia ser de um tal Ministério da Magia, e mais um monte de baboseira sobre uma tal Hogwarts e bruxaria. Mason apenas revirava os olhos; todos sabiam muito bem que aquelas coisas não existiam, e ninguém ali cairia no conto da carochinha. Após algumas longas horas de conversa, finalmente o homem conseguiu fazer-se acreditar. Agora entendia o porquê de todas aquelas coisas estranhas sempre acontecerem com ele: ele era um bruxo. Era inacreditável e muito bom ao mesmo tempo. Ele tinha algo de diferente. Algo que todos os seus colegas de escola, aqueles mesmo que tivaram sarro de sua cara por ser adotado, não tinham. Aquela coisa toda mal havia começado, e ele já estava adorando. E seus pais verdadeiros? Será que eram bruxos também? Eram tantas perguntas ao mesmo tempo. Seu pai, Heath, não estava gostando nada daquela história toda. Era o único ali que se recusava a acreditar em bruxaria, ou o que quer que fosse, fato que, desde o início, causava problemas. Foram muitas as discussões que se seguiram, e Mason acabou adquirindo uma raiva enorme do próprio pai, que havia começado a chamá-lo de louco frequentemente, por acreditar que aquilo tudo existia. Chegava ao ponto de ameaçar internar o filho em um sanatório.

Depois de longas conversas e brigas feias, ele concordou em enviar o filho para a escola, acreditando piamente que o garoto daria com a cara na porta, crente que não havia escola alguma. Mason foi seleciondo para a Sonserina, a casa verde e prata. O primeiro ano se passou, e logo voltou para casa, para seu desagrado. O inferno recomeçou: discussões todos os dias, ameaças, xingamentos. O casamento de Hillary e Heath ia de mal à pior, e era uma questão de tempo até que o divórcio fosse oficializado. Mason sentia-se culpado por ver a mãe tão triste, e sabia que não aguentaria aquela vida por muito mais tempo. Até que o dia 1º de setembro chegou, e o garoto, desesperado por sair dali, fugiu de casa, indo direto à Estação Kings Cross pegar seu trem para Hogwarts, deixando apenas uma carta para a mãe, explicando-se.

Sua vida era maravilhosa durante todo o ano enquanto estava em Hogwarts. Só a ideia de voltar para aquele inferno ao qual chamava de “casa”, já lhe deixava extremamente desanimado. Passara todos os natais, desde que descobrira sua origem bruxa, na casa de seu melhor amigo, um colega de casa cujos pais eram Bruxos das Trevas. Já havia arquitetado um plano para fugir de casa de uma vez por todas: poucos dias antes de voltar à Hogwarts para cursar o 3º ano, os pais de seu colega o tirariam de casa. Era o único jeito de poder voltar a estudar sem mais encrencas com o pai, o único jeito de tentar ver sua mãe feliz novamente. Por fim, as férias chegaram. Passaram voando, como sempre, marcadas por brigas que só pioravam a cada dia. Certo dia, durante uma discussão, Heath descontrolou-se e bateu em Mason. Hillary tentou proteger o filho das mãos do homem, mas acabou sendo empurrada. Caiu por cima de uma mesa de vidro, o que a deixou gravemente ferida e desacordada. Mason, com mais raiva do que nunca, voltou-se contra o homem, que estava ao telefone, finalmente cumprindo suas ameaças: ligava para o sanatório. Mason não deixaria que aquilo acontecesse, de maneira alguma. Não era louco, era perfeitamente normal, de modo que não havia motivo algum para permitir que o internassem. Sem pensar duas vezes, apanhou uma faca na gaveta da cozinha e enfiou-a nas costas do pai, pegando-o de surpresa. Heath caiu lentamente, e o garoto esfaqueou-o mais algumas vezes, até ter plena certeza de que estava morto. Apanhou o telefone e discou o número de seu colega de casa. Apenas um toque bastaria; a família do garoto já sabia o que fazer. Alguns segundos depois, ouviu um estalo já conhecido. Saiu para fora, juntando-se aos únicos com quem podia contar, e deixou aquele lugar, aquela casa, a casa que presenciara tantos momentos bons, e, ao mesmo tempo, tantos ruins.

O tempo passava, e Mason continuava morando com a família Thompson. Os anos passaram rapidamente, e ele já estava terminando o 6º ano em Hogwarts. Já havia decidido: assim que terminasse seus estudos, se dedicaria a encontrar sua família. Na verdade, isso era algo que já estava fazendo, com a ajuda dos Thompson, que trabalhavam no Ministério da Magia. Mas queria fazer tudo sozinho, queria descobrir quem eram seus verdadeiros pais, mesmo que estivessem mortos. Terminou o sétimo ano e dedicou-se especialmente a isso, deixando para especializar-se depois. Depois de muitas buscas, finalmente soube do paradeiro de seus verdadeiros pais: estavam em Azkaban; eram Bruxos das Trevas, e foram apanhados logo após seu nascimento. Não gostou de saber daquilo, e jurou para si mesmo que, um dia, os tiraria de lá. Continuou suas buscas, procurando algum outro parente vivo, e não demorou muito a encontrar um tio. Hardy Kennegan era irmão de seu pai, e morava em Londres, para sua sorte. Não demorou muito e fez uma visitinha ao tio, e em menos de uma semana já havia se mudado para sua casa. Assim que conquistou a confiança do homem, descobriu que, na verdade, ele também era Bruxo das Trevas, mas ninguém sabia. Já havia localizado toda sua família verdadeira, de modo que tratou de cuidar novamente de sua vida acadêmica. Especializou-se em Astronomia e Feitiços, e não demorou a se tornar um Bruxo das Trevas, assim como seu tio e pais. Os anos se passam, e Mason passa a viver com um novo e único objetivo de vida: perseguir uma pessoa, que, com certeza, possuía informações valiosíssimas.